quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um dia sonhei que tinha sombras na minha frente, reflexo de algo que me perseguia.
Voltando do trabalho constatei que eram sombras de pessoas.
Nesse dia, não eram mais as pessoas do ônibus que me olhavam, era eu que olhava para cada uma. Para cada parte de mim que estava a me julgar, me colocar contra a parede, mostrando-me que de fato existe a realidade. E que ela está ali. Logo ali.
Nesse dia, o ponto de ônibus foi meu conforto. Minha caneta e mão se tornaram uma máquina fotográfica a fotografar as palavras-imagem que não voltariam mais a se organizar dessa forma no papel que carrego constantemente comigo: o meu corpo humano.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Com o tempo venho querendo voltar a ser aquele alex de antes e saber lhe dá com o alex que me tornei.