quinta-feira, 25 de junho de 2009

pra você que quer saber quem eu sou: eu sou aquele menino do interior que ia todos os fins de tarde comprar o pão quentinho na padaria e que saía recolhendo folhas das árvores e distribuindo-as - de casa até a padaria, da padaria até em casa - e acreditando que os bons pensamentos e palavras que eu dedicava a cada uma das folhas que eram soltas poderiam ser transmitidos as pessoas que passassem por cima delas, simplesmente. esse sou eu, que venho tentando manter vivo - até hoje.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

algo que seja construtivo
porque construção é dizer
que as coisas são feitas
de você.
na mancha branca
que povoa a noite
a disciplina pode ser muitas
das vezes liberdade,
noutras, prisão.
de grades tênues como fios
de linha 10.
daqui a pouco eu volto,
montado no grilo de saltos infinitos,
que saltam de cabeça para o tempo.
é tempo de atemporar!
o deserto há de brotar
essa tão desejosa liberdade.
o m(eu) animal comeu.



Alex Oliveira e Helder Matos.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

um dia eu morri.
e morrer é afundar.
não na definição exata desta afirmação.
afundar afundar afundar...
hoje: eu vôo afundando!
afunvoando.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

semântica,

semiótica,

hermenêutica,

fenomenologia,

blá, blá, blá...

fenomenolótica,

hermenântica,

seminêutica,

semânologia,

desconstrução dos signos.

extrapor!

tudoéumafarsa.

Quando a idéia principal é SENTIR.

terça-feira, 2 de junho de 2009

foi ela,
ela mesmo.
Ela veio dessa forma:
devaneia,
sem gentilezas,
nua,
com a pureza da alma.
Ela é transgressora,
e fiel com as idéias.
É tão cômico percebe-me assim:
pasmo!
Hoje em dia ela é meu presente,
me enche,
PREENCHE,
trans-bor-da,
mantendo-me no nível certo para fazer com que eu seja
equilibrado.
E na minha forma de ver:
anômalo aos seres fiéis as normas implantadas.
Hoje a poesia me chama pelo nome.