terça-feira, 11 de maio de 2010

Salvador, 11 de maio de 2010

O silêncio da noite é fascinante. Escutava-se lá, ao fundo, o latido de um cachorro. Por vezes, passava um carro na avenida e o som do pneu no asfalto, o som da velocidade invadia a casa.
Tudo é tão tênue e singelo.
Tudo parece estar num ponto de ebulição, na beira de um caos.

À noite, os axiomas do mundo saem e se fazem presentes.
Beirar-se na vida é como andar por ruas noturnas e desertas ou simplesmente escutar o som da respiração da pessoa que dorme ao seu lado. É nestas nuances que a fugacidade da vida toma formas de sonhos e consome os seres, que mesmo dormindo, vivem.

Viver é por demais silencioso.
É no silêncio, é no silêncio...

3 comentários:

  1. Quanto tempo não venho aqui (nemno meu blog, mas dei uma passada lá hoje... rs). Saudades dos seus escritos, menino de ouro! Pô, cara, vc sumiu! hehehe

    Saudadeeeeeeees

    Beeeeeeeeeeeeeeeeeijo

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  2. "Todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito..."

    Ah, a noite!

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