quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Até onde o processo de conhecimento gera entendimento? A fase primária, por vezes, é difícil de ser compreendida? Ou nesta fase primária, por estar envolto de conflitos internos pelo momento de formação enquanto indivíduo (nessa constante passagem para a vida adulta) acaba gerando essa necessidade de dialogar, sendo que muitas destas, somente você fala, onde o outro passa a ser ouvido, passa a ter um tom de quase uma "análise", funcionando assim, de imediato, pelo menos pra você.
Porque, é destes momentos (que acabam sendo vários, até os mais cotidianos) você está sempre num processo de interiorização, numa reflexão constante sobre o lugar que realmente você ocupa. Voltando sempre ao questionamento: qual é o sentido? Como encontrar e identificar as amarras com a realidade? Como encontrar os termos, construir o vocabulário, falar com propriedade de si mesmo, sem ser pretensioso e arrogante? Como responder perguntas sem que essas perguntas ainda existam? Como funciona a questão sobre descobrir que a pergunta já existe dentro de você depois que você encontra a resposta? A preocupação nasce da não-ocupação?
Até onde o outro está disponível para um diálogo-análise? Até onde existe a linha tênue que separa o outro, você e o diálogo? Como esse processo pode acontecer sem ser agressor?

Um comentário:

  1. Viva a pos-modernidade. E viva os capricornianos no sol em escorpião. Pra saber onde é o lugar de onde fala, pode ser que baste se conhecer e se reconhecer nele. Não pensando que é o verdadeiro, o único, o fixo, o melhor ou o mais certo (talvez isso vença o medo a arrogancia e pretensão), mas é o seu lugar. Não como uma propriedade, nem como algo dado, mas é de onde, na sua reflexão de você mesmo, você se vê e se localiza "confortável" em relação a você e ao todo a sua volta.
    Porém, talvez seja melhor pra um capricorniano pensar nisso após o sol - finalmente - sair de escorpião. rs
    Boa sorte!

    ResponderExcluir