Tentei esquecer-me por estes dias. Somente viver. Seguir os horários e as coisas determinadas para o meu dia. Mas não consegui.
Existe outro ser dentro de mim. Construir outro humano, ou pelo menos o despertei pra vida neste momento que o meu cotidiano anda a embrulhar tudo.
Não há um só momento para respirar: as roupas estão sujas dentro do cesto, a casa anda um caos, como um reflexo da cor cinza que tanto necessito.
Perdi o formato de ser gente, ficou somente o humano.
Ficou a evasão, a subjetividade, a poesia, os desejos de querer mais.
E tudo isso dói.
É uma dor sem lágrimas,
uma dor sem palavras para toda essa gente que anda a me acompanhar.
Ficou a evasão, a subjetividade, a poesia, os desejos de querer mais.
E tudo isso dói.
É uma dor sem lágrimas,
uma dor sem palavras para toda essa gente que anda a me acompanhar.
Ser gente normal é coisa de quem tem relógio internamente.
Eu prefiro os de-sabores e as coisas que se esvaem pelos cantos.
Eu prefiro os de-sabores e as coisas que se esvaem pelos cantos.
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