segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O meu casaco de general vem a me perseguir durante dias dentro da minha nova casa.
Tem horas que o coloco na maçaneta da porta e ele me aparece vestido no cabide. Noutras vezes, chego em casa carregando ele na mão e depois de alguns instantes ele me aparece dentro da mochila.
O meu casado de general já tomou 7 garrafas de vinho, fumou maconha de amigos visitantes com promessas de dias felizes cheios de soma.
Ele já encheu metade da parede de semiótica, de um mundo prisioneiro nas grades de sua criatividade.
Preso, é assim que ele imagina. Só que ele não entendeu que os significados são vários e mudam sempre de referências, sendo mil em um milhão.
O meu casado é de ter livros que enchem estantes antigas de madeira dos anos 80.
Meu general é de Jequié, de descidas para o seu navio-bar Rotary Club. De cidade sol, carne seca e mandacarú.

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