sábado, 4 de abril de 2009

Sensações, epistemologia total. Realmente o meu cotidiano tem sido assim: cheio! Transbordo dentro de mim mil vezes por dia. A mudança é f-o-d-a! Quem que criou isso? O gosto de liberdade em momentos é como fel, é prisão! Na boa, está só na multidão é radiante, mas esse radiante é tão extremo, que tendo a me perder, a perguntar-me quem sou o que realmente quero, qual é o motivo de acordar cedo? Deixar as horas escorrer pelos dedos é uma delícia, quando não se tem dentro de si um ditador, quando não se tem sonhos, quando a disciplina é algo que funciona. Certo dia resolvi poetizar a minha vida, ou transformá-la em prosa, narrando-me como personagem-ser, e hoje em dia, não sei se de fato sou existência ou personagem. Pairo como ator em cena, sempre acreditando nos meus papéis, fazendo da realidade, uma arte de viver. Sou levado pelo poder das palavras, pelo poder da linguagem, tentando dessa forma, existir. É difícil existir, realmente difícil existir nesse mundo de coisas omissas. É como achar-se andando em círculos, quando se acredita que estava em linha reta.

3 comentários:

  1. escrevendo em profusão, gosto dessa vivacidade em meio a rotina, a tanto sufocamento. viva!

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  2. "Há de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras."

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  3. como entender um poeta senão compartilhar com o poeta?

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