segunda-feira, 18 de maio de 2009

Numa quarta-feira, a minha vida mudou. Meu relógio não despertou, os meus sonhos permaneceram, e do chão do meu quarto, vi as nuvens pela janela. Almocei café da manhã, e andei na minha casa vazia, num sabor liberdade - que até então - tinha tornado-se raro.

Ultimamente tenho me sentido a encarnação de Atlas, um gigante condenado por Zeus, a carregar o mundo nas costas. Por isso, é tão saboroso reescrever o meu dia, quando involuntariamente, ele já vem pré-criado e embalado. É como comer doce antes do almoço, enquanto pessoas estabelecem a ordem contrária. É como andar na chuva, enquanto pessoas se escondem debaixo de lugares cobertos. É doce, a sensação!

A minha vida mudou, e os meus olhos já não são os mesmos. Sou vário! Nesta transição, a linha existente é mínima, e capaz de fazer-me transcender.

2 comentários:

  1. nada como ler essas suas palavras, tudo o que tenho sentido nesses dias de clausura pro tcc. saudades muitas!

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  2. passarinho, que som é esse?
    quem sabe o nome dele?

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